Executivos da Uber detidos em França por serviço "ilícito" de táxis
A Uber está sob investigação em França desde novembro de 2014.
Dois executivos da aplicação Uber em França foram detidos esta segunda-feira, por suspeitas de "atividade ilícita", de acordo com um porta-voz da procuradoria de Paris. A investigação ao serviço da Uber em França já dura há 8 meses.
A Uber está sob investigação em França desde novembro de 2014.
Os executivos detidos são Pierre-Dimitri Gore-Coty, diretor-executivo da Uber na Europa Ocidental, e Thibaud Simphal, diretor-executivo da Uber francesa, que, de acordo com um comunicado emitido pela empresa e citado pelo Le Monde, tinham sido convocados pela equipa da polícia francesa que se especializa em fraude tecnológica.
De acordo com o Le Monde, o inquérito à atividade da Uber em França está aberto desde novembro de 2014. A Uber está a ser investigada por alegadamente estar a gerir uma "organização ilegal" em que os clientes são postos em contacto com particulares que os podem transportar, cobrando uma taxa mas sem que a Uber suporte encargos sociais. Já em março de 2014 os escritórios da Uber tinham sido alvo de buscas.
A revolta que se tem gerado em França é principalmente dirigida ao serviço mais barato da Uber, o UberPop, que permite que qualquer pessoa com carta de condução há mais de um ano e uma viatura própria se torne um condutor da Uber. As pessoas que procurem transporte podem usar a aplicação de smartphone UberPop para encontrar o condutor mais próximo e mais adequado para o trajeto que pretendem.
Na quinta-feira, os taxistas franceses fizeram uma greve nacionalem protesto contra a Uber e a UberPop, que resultou em manifestações violentas, carros voltados ao contrário e pneus queimados. A cantora Courtney Love foi mesmo apanhada no meio dos protestos, comparando Paris a Bagdad.