Assim, apesar de ter sido aceite nos tribunais portugueses a providência cautelar interposta pela ANTRAL e daí ter resultado ordens de cancelamento, quer das transações financeiras, quer do site da UBER, haverá uma troca de entidades associadas a esta disputa. Supostamente, a confusão, com origem na ação jurídica encetada pela ANTRAL deriva do facto de o serviço português da Uber responder à Uber BV, sediada em Amesterdão, na Holanda, e não à entidade alvo da ação jurídica, a qual opera apenas nos Estados Unidos.

Fica assim, para já, sem efeito a disputa que envolve ambas as partes, por causa de um mal-entendido que segundo o mesmo jornal será da responsabilidade da ANTRAL.

Recordamos que a UBER é responsável pelo transporte de passageiros em todo o mundo, em competição direta com os táxisinfo-icon, através de uma aplicação criada para smartphones, e é acusada pelos responsáveis dos taxistas de concorrência desleal.

A ser verdade trata-se de um revés para os taxistas portugueses e uma vitória para a UBER, entre muitas outras disputas de que a mesma é alvo em todo o mundo. Ver imagem do artigo.