Recorde-se que esta luta visa alertar contra a impunidade relativamente à Uber, que continua a desrespeitar ordens judiciais que impõem a cessação da atividade.

A marcha dos taxistas decorreu de forma pacífica (salvo pequenos episódios que foram amplificados pela imprensa).

A concentração dos taxistas em Lisboa partiu do Parque das Nações e percorreu diversas artérias do centro da cidade, terminando na Praça do Comércio, junto ao Ministério da Justiça.

No Porto, a marcha partiu e terminou na Praça Gonçalves Zarco e, em Faro, após a concentração no Parque das Cidades (Estádio do Algarve) seguiu-se o desfile até ao Parque de São Francisco.

Segundo a Antral “A razão do protesto visa alertar para os efeitos da violação da lei, do não acatamento de decisões judiciais, constituindo neste caso crime”, e protestar contra a “tolerância dos decisores” e a “inação dos fiscalizadores, no uso das competências e obrigações a que estão vinculados”.

O ministro da Economia, António Pires de Lima, já veio comentar estas manifestações e afirmou que entende os protestos dos taxistas contra a Uber e que compreende que o serviço seja encarado como uma "ameaça", sublinhando que deve ter regras próprias e ser enquadrado.

Contudo afirmou que a atividade da Uber já levou à criação de um grupo de trabalho europeu onde Portugal “deve participar e ter uma voz ativa”, para que “não se conheçam diferentes enquadramentos, diferentes regulamentos”, de país para país. Contudo: “É importante aguardar pelos resultados desse trabalho e esperar, porque é evidente que, no final, temos que ter regras de concorrência que sejam sentidas como regras de concorrência saudáveis”, concluiu.